Sobre Nós

Lívia Machado é pesquisadora e artista. Doutora em Meios e Processos Audiovisuais (ECA-USP), mestra em Comunicação (UFJF) e jornalista (UFJF), desenvolve pesquisa e elabora fabulações nas cenas autorais O Museu Voador e Eram Astronautas Máquinas. O Museu Voador é uma visita guiada por museus e espaços expositivos de São Paulo (como o MASP, por exemplo) para falar sobre a mudança do conceito de museu proposta pelo ICOM e criar coletivamente definições poéticas e políticas sobre museus. Eram Astronautas Máquinas é uma investigação alienígena encenada em diferentes projetos teatrais (O Sol Desapareceu, Ainda Sopra, Crônicas Marcianas) a partir de complexidades estéticas, éticas e lógicas que envolvem o imaginário alien. Durante o doutorado, pesquisou experiências em obras artísticas de espaços expositivos - centros culturais, galerias de arte e museus contemporâneos - e propôs o conceito de sci-nestesia acerca das sensorialidades evocadas pelas artes digitais em analogia com o imaginário "sci-fi", em trânsitos possíveis entre ciência e arte e entre museus, cinema e teatro. Utiliza as semióticas de Charles Peirce e Iuri Lótman como metodologias de estudo das linguagens. Participou do grupo de pesquisa Espaço Semiótico da Cultura Audiovisual (CNPq-USP) e da comissão científica e executiva do seminário internacional Semiótica da Imprevisibilidade (Semiotics of Unpredictability), em outubro de 2022. Participou da equipe de tradução da obra de Iúri Lotman, Mecanismos Imprevisíveis da Cultura (editora Hucitec). Na área educacional, fez estágio PAE (Programa de Aperfeiçoamento de Ensino) como preparação pedagógica e estágio supervisionado em docência na disciplina História da Cultura e da Comunicação (USP) e estágio docência na disciplina Tecnologia e Imagem (UFJF). Ministra anualmente módulo no Programa de Educação Tutorial da UFJF (PET-Facom) "Arte e Tecnologia, Corpo e Espaço", com temas sobre perspectiva sistêmica sensorial da comunicação e alienígenas no audiovisual. Participou do núcleo de pesquisa cênica FUNDO (coordenado por Janaína Leite e André Medeiros, com temática sobre deep web e fim do mundo - em parceria com o grupo XIX de teatro). É membra cofundadora da Mitocôndria Coletiva (coletiva feminista de teatro), em parceria com as artistas Priscilla Kruger e Heloísa Rocha, com sede na Casa da Escuta. Também participou do Piloto de Dramaturgia do IBT (Instituto Brasileiro de Teatro). É dramaturga da peça Everyday I Have the Blues (financiado pela lei Murilo Mendes), teatro musical que conta a história do blues por uma perspectiva griô e também dramaturga da palestra-perforance "Donna Haraway: das teias às traças", performada em parceria com a artista Lorenza Gioppo. Durante a graduação, fez um semestre realizado na Universidade de Siegen, na Alemanha (2011/2). Também realizou trabalho voluntário na China, pela Aiesec (2013). É atriz (0059948/RJ) com formação pela escola de teatro O Tablado e por diferentes cursos livres em demais escolas de teatro. Também trabalhou como assistente de produções, produção executiva e contrarregragem em diferentes peças pela produtora Mãe Joana. Na área literária, é escritora e autora do livro de contos - Uma Estrada Toda Sua - (7 Letras) e produtora da fotografia das escritoras da Rocinha para o livro Um Grande dia para as Escritoras - As Autoras do Brasil mostram a cara (Bazar do Tempo). Atualmente trabalha no projeto literário de não-ficção, As 101 Noites, em parceria com Janaina Leite e tem jogado Zelda nas horas vagas.