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O antropocentrismo tem sido posto em xeque no campo dos estudos culturais e antropológicos com bastante vigor, principalmente com a crise que se instaurou a partir dos anos 1960, que tem como eixo a representação da alteridade e da autenticidade nos estudos etnográficos, como apontam James Clifford e George Marcus em Writing Culture Debates (1986). Com efeito, o pós-1968 lançou nova luz sobre a maneira de se falar de outros povos, outras existências, e refletir as diferenças que o humanismo até então deixou de fora.

Publicação original: 2022-03-09