Observatório Ambiental Amazônia Legal

A obra de Amitav Ghosh aborda a crise climática, entrelaçando reflexões sobre literatura contemporânea, colonialismo e relações entre moral e política...

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Enfrentando o Antropoceno, de Ian Angus, lançado em 2016, aborda a presença humana na Terra. O livro inicia com a Grande Aceleração pós-Segunda Guerra Mundial, marcando a transição do Antropoceno...

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Se for possível um futuro habitável e partilhado em nosso planeta, será um futuro off-line.” É preciso se permitir imaginar um mundo pós-digital. Para que a internet deixe de ser elemento definidor da vida social, econômica e cultural...

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Ulrich Beck foi um dos mais influentes sociólogos de nosso tempo. Falecido em 2015, trabalhando ativamente, deixou em finalização o texto deste que é seu livro mais recente: A metamorfose do mundo...

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Martin Rees, renomado cientista e autor de best-sellers, oferece uma perspectiva inspiradora sobre o futuro da humanidade e da ciência em "Sobre o Futuro"...

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Otacílio Amaral Filho nos brinda COM Marca Amazônia: O Marketing da Floresta, um livro original e instigante. Mostra-nos como a Amazônia em nível global converteu-se numa marca.

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Malcom Ferdinand, martinicano, propõe uma ecologia decolonial para abordar as crises do sistema capitalista. Sua análise interseccional une o pensamento decolonial, antirracista e ecológico, criticando o "habitar colonial da Terra"...

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A obra de Amitav Ghosh aborda a crise climática, entrelaçando reflexões sobre literatura contemporânea, colonialismo e relações entre moral e política. Ghosh destaca a inadequação do romance para expressar eventos climáticos extremos, explora a influência colonial nas economias dependentes de combustíveis fósseis e analisa ativismos políticos, defendendo a urgência de imaginar novas formas de existência social.
Enfrentando o Antropoceno, de Ian Angus, lançado em 2016, aborda a presença humana na Terra. O livro inicia com a Grande Aceleração pós-Segunda Guerra Mundial, marcando a transição do Antropoceno. Angus analisa descobertas científicas e tendências sociais, destacando a urgência de mudanças diante do aumento de temperatura, clima extremo e extinção de espécies. O autor propõe uma transformação social radical, substituindo o capitalismo por uma civilização ecossocialista para enfrentar a guerra do sistema econômico contra a Terra.
Se for possível um futuro habitável e partilhado em nosso planeta, será um futuro off-line.” É preciso se permitir imaginar um mundo pós-digital. Para que a internet deixe de ser elemento definidor da vida social, econômica e cultural. Neste ensaio especulativo, Jonathan Crary apresenta a evidente conexão entre a era digital e o que ele chama de fase terminal do capitalismo de terra arrasada.⁠ ⁠ Do mesmo autor de “24/7: capitalismo tardio e os fins do sono”, este livro abre uma discussão sobre a necessidade de recuperar um senso de socialismo e de comunidade, em que a interdependência entre pessoas possa construir novas formas de vida igualitária.⁠
Ulrich Beck, influente sociólogo falecido em 2015, deixou em seu último livro, "A Metamorfose do Mundo", uma teoria original sobre a crescente complexidade do mundo contemporâneo. Distinto de simples mudanças sociais, Beck introduz a noção de metamorfose, uma transformação radical onde antigas certezas desaparecem, permitindo o surgimento do impensável. O autor propõe uma abordagem inovadora para as ciências sociais, revelando a natureza metamórfica, não apenas mutável, do nosso mundo.
Martin Rees, renomado cientista e autor de best-sellers, oferece uma perspectiva inspiradora sobre o futuro da humanidade e da ciência em "Sobre o Futuro". Destacando o momento crítico da humanidade, Rees enfatiza riscos existenciais e a necessidade de uma abordagem diferente para o planejamento futuro. Ele destaca a importância da ciência, especialmente em biotecnologia e inteligência artificial, para enfrentar desafios globais, enquanto ressalta a responsabilidade de cuidar do planeta. Rees adota um tom otimista, explorando avanços tecnológicos e científicos que moldarão o destino da humanidade.
Otacílio Amaral Filho nos brinda COM Marca Amazônia: O Marketing da Floresta, um livro original e instigante. Mostra-nos como a Amazônia em nível global converteu-se numa marca. Ao contrário da delimitação física, a marca Amazônia não tem fronteiras; é o valor simbólico que ela representa o que aqui importa. Agregar o termo Amazônia é agregar valor econômico aos produtos e serviços e uma forma de fidelizar aqueles consumidores que se identificam com o símbolo que a Amazônia representa: biodiversidade, desenvolvimento sustentável, meio ambiente, ecologia, índios, populações tradicionais, floresta, oxigênio, preservação, enfim tudo aquilo que a mídia e o discurso político, certo ou errado, têm sido capazes de construir. A marca Amazônia é, portanto, mais uma forma de invenção da Amazônia.
Malcom Ferdinand, martinicano, propõe uma ecologia decolonial para abordar as crises do sistema capitalista. Sua análise interseccional une o pensamento decolonial, antirracista e ecológico, criticando o "habitar colonial da Terra". Ferdinand destaca a "dupla fratura colonial e ambiental da modernidade", criticando teorias ecologistas que ignoram o legado colonial e movimentos antirracistas que negligenciam questões ambientais. Centralizando sua análise nas regiões caribenhas, destaca modos de vida crioulos e estratégias de resistência, oferecendo uma perspectiva única sobre justiça ambiental. Angela Davis, no prefácio, historiciza o conceito de justiça ambiental. O livro recebeu o prêmio da fundação de ecologia política de 2019.